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Delegada informa que policial penal que atirou contra dirigente petista segue vivo

A delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil, disse na tarde deste domingo (10) que segue vivo o policial penal que matou a tiros o guarda municipal e dirigente petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu.Arruda celebrava seu aniversário de 50 anos em uma festa com cores do partido e foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já atingido, Arruda (foto abaixo) atirou contra Guaranho. Em um primeiro momento, a Polícia Civil do Paraná informou que o atirador havia morrido.O policial penal foi levado para o Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu. A unidade limitou-se a relatar que informações sobre o caso só serão compartilhadas com familiares e com a polícia. A delegada disse que o atirador encontra-se em estado grave, porém estável.A festa reuniu cerca de quarenta convidados na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu. Por volta das 23h deste sábado (9), Guaranho passou de carro, em frente ao local, e começou a xingar quem estava na comemoração. De acordo com pessoas ouvidas pela polícia, Guaranho gritava “aqui é Bolsonaro”.

Guaranho teria ido embora e voltado cerca de 15 ou 20 minutos depois, sozinho e armado. A esposa de Marcelo Arruda, que é policial civil, se identificou com o distintivo, mas Guaranho avançou contra o guarda municipal e efetuou os dois primeiros disparos. Arruda revidou a agressão e atirou contra Guaranho.

Assista o vídeo do crime.

Em nota, o PT lamentou a morte do guarda municipal e disse que tem alertado sobre a escalada de perseguição a parlamentares e filiados a legendas de esquerda no país.

O crime ganhou repercussão nacional.