O mês de outubro também marca o início da contratação de temporários para o quarto trimestre, que tende a ser o mais movimentado do ano em função do Dia das Crianças, Black Friday, Natal e, neste ano, Copa do Mundo, a ser realizada em novembro, no Catar.
Segundo o levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), os shoppings esperam um aumento de 11% no seu quadro de funcionários com a contratação de 112 mil trabalhadores temporários no País, um incremento de 14% sobre o mesmo período de 2021.
Glauco Humai, presidente da Abrasce, acredita que o otimismo do setor se confirmará tanto na geração de novos empregos, quanto nos resultados das principais datas comerciais do restante do ano.
Paraná
Em setembro, a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Paraná (Sejuf-PR) também divulgou uma estimativa apontando que 11 mil vagas temporárias seriam criadas no Paraná de agora até o fim de ano, visando o Dia das Crianças e as festividades.
No primeiro semestre deste ano foram criandos 1,3 milhão de vagas temporárias no País, segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), e a perspectiva para o segundo semestre é ainda melhor. Em 2021 todo foram 2,4 milhões de vagas.
Os setores que mais emprega nesta época do ano é a do comércio e serviços.
Black Friday
Uma pesquisa da Loja Integrada, plataforma para criação de lojas virtuais mais popular do país, com mais de 2,5 milhões de lojas criadas, aponta que 66,6% dos lojistas virtuais estão otimistas para a próxima Black Friday. A cerca de dois meses de acontecer, no dia 25 de novembro, a data trouxe em 2021 um crescimento de 5% nas vendas, na comparação com o ano anterior, totalizando mais de R$ 4 bilhões.
“A Black Friday é, de longe, uma das datas mais importantes para qualquer vendedor e neste ano a expectativa para as vendas, principalmente online, são grandes”, ressalta Filipe Belmont, diretor de produtos da Loja Integrada.
Mercado
Dólar fecha a semana com queda de 3%
A divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos fez o dólar ter leve alta na sexta-feira, mas a moeda norte-americana acumulou a maior queda semanal desde o fim de julho. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após cinco altas seguidas, mas subiu quase 6% na semana.
O dólar comercial encerrou na sexta-feira vendido a R$ 5,212, com alta de apenas 0,05%. Mais uma vez, a cotação teve um dia de volatilidade. Por volta das 9h45 alcançou R$ 5,25, mas chegou a cair para R$ 5,19 na mínima do dia, por volta das 14h45. Perto do fim das negociações, a queda perdeu força, até a moeda fechar estável em relação a quinta.
Apesar da leve alta, o dólar encerrou a semana com queda de 3,34%. Esse foi o maior recuo semanal desde a última semana de julho, quando a divisa tinha caído 5,91%.
O mercado de ações teve um dia de correção de rumos. Depois de cinco altas consecutivas, o índice Ibovespa fechou aos 116.375 pontos, com queda de 1,01%. O indicador chegou a subir no início das negociações, mas passou a cair influenciado pelas bolsas norte-americanas e por um movimento de realização de lucros, quando investidores vendem ações para embolsarem ganhos recentes.