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Comissão de vereadores prepara relatório sobre desabamento do túnel sobre a linha férrea no centro de Maringá

Depois de mais de quatro meses de investigação, em decorrência da abertura de uma cratera no meio de uma das pistas da Avenida Paraná, no centro de Maringá, no dia 18 de abril, a Comissão Especial da Câmara Municipal chegou à fase final dos trabalhos. Resta agora a elaboração do relatório que apresentará os resultados obtidos no estudo. A comissão de vereadores quer concluir todo o trabalho durante o mês de setembro.

A comissão de vereadores é formada por Sidnei Telles (Avante), como presidente, Alex Chaves (MDB), relator, e Rafael Roza (Pros), membro, que iniciaram o estudo no dia 20 de abril. Eles se reuniram semanalmente com os procuradores e servidores da Câmara para esmiuçar o caso e apurar as responsabilidades pelo desabamento do túnel com a abertura da cratera.

O trabalho passou pela fase de oitivas e análise de documentos. Foram ouvidos representantes da Sanepar, concessionária da linha férrea, Rumo Logística, Prefeitura, Corpo de Bombeiros e demais profissionais que atuaram diretamente na construção do túnel.

“Além disso, analisamos centenas de páginas de relatórios e laudos que solicitamos aos envolvidos para, finalmente, poder apresentar uma resposta à sociedade, que ficou assustada com o fato ocorrido em abril”, afirma o presidente da comissão especial, vereador Sidnei Telles. Segundo ele, o relatório final deve ser apresentado em aproximadamente 30 dias.

A criação da comissão especial sugerida por Telles aconteceu depois de um incidente que foi divulgado por jornais, rádios e as grandes redes de televisão de todo o Brasil. Em pleno horário de pico, quando milhares de carros vindos da zona norte de Maringá seguiam pela Avenida Paraná em direção ao Centro e a pista começou a ceder debaixo de um carro.

O trânsito da pista foi imediatamente interrompida e a mulher que dirigia o veículo, apavorada, abriu a porta e saiu, momento em que o piso caiu ainda mais. O carro ficou pendurado e a cratera continuou aumentando. A catera se abriu sobre um tunel, construído há cerca de 20 anos quando foi feito o rebaixamento da linha férrea, que está sob a Avenida Horácio Raccanello.

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