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Com dispensa de licitação, Prefeitura de Maringá gasta R$ 43 mil para vigilância no Hospital da Criança

Obra que ainda não foi inaugurada conta com dois vigilantes em turnos de 24h; valor total do contrato de seis meses é de R$ 259 mil.

A Prefeitura de Maringá está pagando R$ 43 mil por mês para vigilância do Hospital da Criança. Esses pagamentos estão sendo efetuados desde de janeiro deste ano, quando o município pegou as chaves do espaço e ficou com a guarda da obra. A contratação, que foi por dispensa de licitação, garante o repasse de R$ 259 mil para seis meses de serviços.

Segundo a prefeitura de Maringá, essa contratação por dispensa de licitação foi feita devido a entrega das chaves ter sido feita em janeiro de forma imediata e sem aviso prévio ao município. Dessa forma, não houve tempo hábil para a abertura de um edital de licitação para contratação da empresa. O documento de dispensa de licitação foi assinado pelo então secretário da Saúde, Marcelo Puzzi. Como os serviços estão sendo prestados desde janeiro, o contrato tende a acabar no fim de junho. Nenhum novo certame, entretanto, foi publicado pelo município para contratação de uma nova empresa para caráter permanente.

“Os valores da segurança vão se repetir de acordo com valores e datas que constam no edital até a realização da licitação definitiva. A ronda é feita por, pelo menos, dois agentes a cada turno de 24h, de segunda a segunda, com motos”, disse em nota a Prefeitura de Maringá.

Segundo apresentação da secretaria de Saúde de Maringá, na Câmara dos Vereadores, para prestação de contas do 1º quadrimestre de 2022, não há previsão de entrega para o Hospital da Criança antes de setembro deste ano – a depender das interpéries climáticas – que podem diminuir ou aumentar a cadência das obras. Questionada sobre a utilização da Guarda Municipal para a segurança do espaço, a Prefeitura de Maringá afirmou que A GCM (Guarda Civil Metropolitana) “faz rondas preventivas pela cidade e não realiza segurança 24h de prédios públicos”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: HojeMais Maringá