dosos que estão levando a picada da vacina do coronavírus, mas com seringas vazias, ou seringas com outro líquido que não o imunizante…
Casos assim estão sendo denunciados em todo o país.
Imagens que chegam às autoridades mostram simulações, em que o servidor público finge aplicar a vacina, mas nem pressiona a seringa.
Atitudes que são exceção num universo de profissionais comprometidos com o plano nacional de imunização.
A simulação configura crime e deve ser denunciada. A advogada Jocinéia Zanardini explica que para denunciar o caminho são as ouvidorias municipais e estaduais e o Ministério Público, mas é possível também acionar a Polícia Militar no momento em que se constata a fraude. [ouça no áudio acima]
Num dos casos de simulação que ganhou o noticiário, a técnica de enfermagem acusada de forjar a aplicação do imunizante, procurou a polícia para denunciar o uso indevido da imagem dela. A técnica foi filmada pelo acompanhante do idoso que foi vacinado.
A advogada explica que neste caso a lei está do lado do idoso. Como há interesse público, o servidor não pode impedir a filmagem, que é um direito do cidadão. [ouça no áudio acima]
Em caso de comprovação da fraude, o funcionário público pode ser exonerado do cargo, perder o registro profissional e até ser preso. A pena prevista é de 12 anos de reclusão.