O mais emblemático episódio da crônica policial de Maringá, o “Caso Clodimar”, em que o adolescente Clodimar Pedrosa Lô, de 15 anos, foi espancado até a morte por policiais, vai ser reaberto às vésperas de completar 56 anos. O objetivo é responsabilizar o Estado, já que o crime foi praticado por servidores em serviço e dentro de instalações pertencentes ao governo.
A iniciativa de reabrir o caso é do Projeto Maringá Histórica, idealizado e dirigido pelo historiador e escritor Miguel Fernando, que já escreveu um livro resgatando o caso e há anos pesquisa e coleta documentos. O livro foi base para uma produção cinematográfica.
Com aval da família Pedrosa Lô, que ainda vive em Maringá, Miguel Fernando entregou farta documentação do caso ao advogado Wilson Quinteiro, que aceitou o desafio de reabrir o caso.
Segundo o historiador, o caso alcançou tanta repercussão décadas atrás que poucos perceberam que não foram feitas as devidas reparações. Para ele, é uma questão de justiça que o caso seja levado até o final, inclusive com indenização, se a Justiça assim o entender. “Queremos que o Estado assuma sua responsabilidade”, diz Miguel Fernando.
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