MARINGÁ POLÍTICA SAÚDE

Câmara de Maringá aprova aumento nas multas e mudanças na “Lei das Roçadas”

A Câmara Municipal de Maringá aprovou, nesta quinta-feira (8), uma mensagem substitutiva enviada pela Prefeitura que altera a chamada Lei das Roçadas, responsável por regular a limpeza de terrenos privados na cidade. A proposta foi aprovada por unanimidade e ainda passará por terceira discussão na próxima terça-feira (13).

As principais mudanças envolvem o reajuste de multas, aumento nos valores cobrados pela limpeza realizada pelo município e a ampliação dos meios de notificação dos proprietários.

Multas mais altas para terrenos sem limpeza

A nova proposta altera os valores previstos na Lei Complementar nº 850/2010. Até então, a multa partia de R$ 393 para imóveis com até 360 m² e podia chegar a R$ 30 mil para áreas superiores a 50 mil m². Com a mudança, os valores sobem para:

  • R$ 590 (mínimo)

  • Até R$ 45 mil (máximo), conforme o tamanho do terreno e reincidência.

O infrator continua tendo um prazo de 15 dias para realizar a roçada após ser notificado. Se não cumprir, será multado.

Reajuste nos custos da limpeza feita pela Prefeitura

Caso o proprietário não execute o serviço, a Prefeitura pode realizar a limpeza e cobrar os custos posteriormente. Os novos valores são:

  • De R$ 1,13 para R$ 1,25 por metro quadrado roçado;

  • Serviço com maquinário: de R$ 172 para R$ 189 por hora;

  • Aluguel de caminhão para remoção de resíduos: de R$ 258 para R$ 283 por viagem.

Notificação poderá ser feita por WhatsApp, Diário Oficial ou edital

A nova legislação também amplia os meios legais de notificação. Agora, além de métodos convencionais, o proprietário poderá ser avisado por:

  • Diário Oficial do Município;

  • Edital na sede da Prefeitura;

  • Mensagem de texto, ligação, WhatsApp e outros canais, desde que todas as formas diretas tenham sido tentadas.

Justificativa do Executivo

Segundo o vereador Luiz Neto (Agir), líder do prefeito na Câmara, o objetivo das mudanças é tornar o processo mais ágil e eficaz, especialmente no combate a problemas como dengue e proliferação de animais peçonhentos.

“Hoje, a forma como a lei está favorece o abandono dos terrenos. Muitas vezes o proprietário espera um ano pela notificação. A nova proposta busca garantir mais eficiência na zeladoria e na saúde pública”, afirmou o parlamentar.

Com a aprovação em segunda discussão, a proposta depende de mais uma votação para ser definitivamente incorporada à legislação municipal.

Com informações de Maringá Post.

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