O Brasil deve apresentar em outubro, no Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20, uma nova proposta de política pública criada a partir de experiência com cozinhas comunitárias nas periferias, voltada para as famílias mais vulneráveis, em que mulheres muitas vezes ainda usam fogão a lenha para cozinhar.
A informação é da primeira dama, Janja Lula, durante evento paralelo do G20, no Rio de Janeiro, que debateu políticas de empoderando de mulheres e meninas para o desenvolvimento sustentável.
Janja afirma que a ideia é inclusive levar o programa para a cesta de políticas publicas da Aliança Global Contra a Fome, anunciada pela presidência brasileira do G20 nesta quinta-feira.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, Elisabetta Recine, lembrou que são as meninas, mulheres, principalmente negras, as que mais sofrem com a fome e a pobreza, já que muitas são as responsáveis pela família.
A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação, Cindy McCain, reconheceu os esforços do Brasil para intensificar o debate do problema da fome no mundo, que segundo ela estava esquecido. Ela afirmou que cabe a todos agora abraçar a oportunidade e aproveitar as ferramentas que o Brasil já tem.
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