Alunos do ensino médio de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhos no estado da Bahia estão aprendendo uma série de ferramentas para lidar com o combate às chamadas fake news.
A ação, que começou nesta terça-feira e vai até amanhã, faz parte do projeto “Bora Checar”, coordenado pela Fiocruz Bahia, criado para desenvolver habilidades em informática e mídias de combate à desinformação. Os jovens vão participar de atividades práticas com ferramentas para enfrentar narrativas falsas que buscam desacreditar, por exemplo, a eficácia das vacinas.
O projeto conta com a parceria da Universidade Federal Fluminense. A professora Thaiane Oliveira, Superintendente de Comunicação Social da Universidade e docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação é a responsável por uma oficina para estimular a capacidade crítica e avaliativa dos alunos sobre a informação, com foco na desinformação científica e em saúde.
Thaiane Oliveira observa que essas comunidades estão mais vulneráveis à desinformação porque geralmente não têm acesso amplo à internet e a veículos de jornalismo de confiança. Por isso, usam bastante as redes sociais, em pacotes que não consomem dados para essas plataformas.
A professora também ressalta que a desinformação pode trazer grandes prejuízos para esses jovens e suas comunidades.
O projeto também vai estimular os alunos a criar conteúdo para divulgar a cultura e o conhecimento produzido pelas comunidades para combater a desinformação sobre os modos de viver nesses territórios.
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