A lista está sendo elaborada pela Secretaria de Saúde de Maringá. O próximo passo será comprar, alugar ou emprestar o que for preciso para colocar o hospital em funcionamento. É uma medida emergencial para atender os pacientes com Covid-19, neste momento de agravamento da pandemia.
No dia 14 de março, uma equipe de técnicos da Secretaria de Saúde
acompanhada por empresários esteve no Hospital da Criança para avaliar a estrutura do local.
Os empresários querem ajudar a colocar em funcionamento o hospital que está com a parte física pronta e é um espaço ideal para receber pacientes com Covid-19 neste momento de agravamento da pandemia e leitos com 100% de ocupação.
Os especialistas consideram que a medida concentraria os pacientes num espaço adequado, otimizando os recursos humanos e aliviando as outras unidades de saúde, uma vez que existem outras doenças, que também precisam de atenção especializada.
Da visita técnica ao hospital surgiu a necessidade de se elaborar uma lista com a relação completa do que o Hospital da Criança precisa para se adequar ao atendimento dos pacientes com Covid-19, que são, na grande maioria, adultos.
A lista é aguardada pela Associação dos Amigos do Hospital da Criança, diz a presidente Gabriela Camargo Leal Santos.
O próximo passo será comprar, alugar ou emprestar o que for preciso para montar o Hospital Covid.
A Associação está em conversa diária com a Secretaria de Saúde e a informação é de que a lista deve ficar pronta em dois dias no máximo. [ouça o áudio acima]
O convênio com a Organização Mundial da Família para a construção do Hospital da Criança termina no próximo dia 31. Nessa terça-feira (23), a Prefeitura de Maringá informou que “a OMF está acelerando o processo de entrega da obra ao Município para que o espaço seja utilizado como apoio ao atendimento Covid. Isso implica em um compromisso especial entre as partes, já que a Organização se comprometeu em entregar a obra equipada e com pessoal contratado e treinado. Em virtude da situação de excepcionalidade da pandemia, a Prefeitura vai aceitar a entrega em partes como forma de usar o hospital como apoio ao complexo de saúde municipal utilizado no enfrentamento à pandemia”. A CBN perguntou à prefeitura se isso significa que o convênio não será renovado. E aguarda um retorno.