Novas imagens de câmera de segurança com captação de áudio revelam ordens dadas pelos executores momentos antes dos disparos que mataram Rodrigo Arribard, 29 anos, e Emilly Eloisa Camargo dos Santos, 20 anos, na noite de terça-feira (21), em Mandaguaçu (região de Maringá). Nas gravações, os criminosos mandam as vítimas sair do carro, seguem-se tiros contra Rodrigo e, em seguida, nova sequência contra Emilly.
Segundo a Polícia Militar, os autores estavam em um Hyundai HB20 escuro e abriram fogo contra o veículo em que o casal estava. O ataque foi intenso: peritos recolheram 48 cápsulas e 12 projéteis no local. Rodrigo, que dirigia, tentou saltar do carro para fugir, mas foi atingido e morreu na via; o automóvel ficou desgovernado e bateu no muro de uma residência. Emilly foi alvejada a curta distância logo após a colisão.
No banco traseiro estava a filha de 5 anos de Emilly, que não se feriu. Após o atendimento, a criança foi entregue ao pai, conforme registro policial.
Poucas horas depois, o HB20 usado pelos atiradores foi encontrado carbonizado em uma estrada rural do distrito de Iguatemi, em Maringá. A suspeita é de que o veículo tenha sido queimado para eliminar vestígios e dificultar a investigação.
De acordo com a PM, Emilly, natural de Maringá, era separada e não tinha antecedentes. A corporação apura se ela mantinha relação extraconjugal com Rodrigo. Rodrigo, natural de Mandaguaçu, tinha passagens policiais, incluindo investigações por roubos a veículos e residências. Uma das linhas de apuração da Polícia Civil é disputa entre grupos rivais, sem descartar outras hipóteses.
Equipes da PM, Polícia Civil e Criminalística fizeram os levantamentos; os corpos foram encaminhados ao IML de Maringá. O caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Mandaguaçu, que busca identificar os autores e esclarecer a motivação.















