Seis pessoas foram presas em flagrante e um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Curitiba, no Paraná e em cidades de outros seis estados, três delas capitais. A operação foi conduzida pela Unidade de Repressão à Falsificação de Moedas e Crimes Federais, instalada na unidade da Polícia Federal em Maringá, mas administrativamente independente, que atua em parceria com a Diretoria de Segurança Corporativa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Os presos são suspeitos de falsificar documentos públicos, como CNHs. E os documentos falsos eram utilizados em diversas fraudes.
Desde 2019, a Polícia Federal vinha aprendendo CNHs e RGs falsificados, com simulação de itens de segurança para confundir o cidadão. O nome da operação, Specullum, que significa espelho em latim, tem relação com os espelhos de documentos que foram apreendidos pelos policiais. São falsificações vendidas em todo o país, em branco, para que compradores preenchessem com dados de terceiros ou de pessoas que não existem. As falsificações enganavam órgãos públicos, comércio e sistema bancário. Os autuados vão responder pelos crimes de falsificação de documento público e por tentar colocar em circulação essas falsificações.
