CIDADE CURIOSIDADES DESTAQUES DO DIA REGIAO

Chuvas de meteoros de inverno ficam visíveis no céu de Maringá e região; veja como observar

Aos amantes da astronomia, esta semana reserva verdadeiros espetáculos: duas chuvas de meteoros acontecem simultaneamente e ficam visíveis no céu de Maringá e região. A Delta Aquarídeos e a Alfa Capricornídeos já estão acontecendo e terão seu pico entre a noite da próxima quarta-feira, 28, e madrugada de quinta, 29. Como a visibilidade das duas chuvas é melhor no Hemisfério Sul, onde é inverno neste período, os fenômenos também são conhecidos como “chuvas de meteoros de inverno”.

A Delta Aquarídeos é uma das melhores chuvas de meteoros para se observar no Hemisfério Sul, de acordo com o professor e astrônomo amador Maico Zorzan. Ela deve ter, em média, 25 meteoros por hora durante seu pico.

“A Delta Aquarídeos é uma chuva oriunda das sobras do cometa 96P/Machholz, um cometa que orbita o Sol a cada cinco anos. Seu núcleo tem cerca de 6,4 quilômetros de diâmetro, pouco mais da metade do tamanho do meteoro que teria atingido a Terra e acabado com os dinossauros. Porém esse pequeno cometa deixou um rastro de poeira e detritos. […] Essa não é a maior chuva de meteoros que temos, porém, ela é bastante interessante para nós do Sul do Brasil, pois é muito bem visualizada”.

Veja a simulação do céu para observar a Delta Aquarídeos:

Já a Alfa Capricornídeos é uma chuva mais modesta, com média de cinco meteoros por hora, de acordo com Zorzan. “A Alfa Capricornídeos é uma chuva que também vem de um cometa, nesse caso o cometa 169P/NEAT, e é visível anualmente entre julho e setembro, com pico sempre no final de julho e começo de agosto”, explica.

Veja a simulação do céu para observar a Alfa Capricornídeos:

As duas chuvas de meteoros poderão ser vistas durante a noite do dia 28 de julho – com melhor observação a partir das 20h – e madrugada do dia 29. Ambas poderão ser vistas na mesma região do céu: olhando para o leste. “Como ambas são próximas, provavelmente o observador leigo terá dificuldade em distinguir se é de uma ou outra”, frisa Zorzan.

Créditos: Letícia Conegero – GMC Online