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Capacete de oxigênio desenvolvido pela UEM está auxiliando pacientes em várias cidades do estado

O capacete de oxigênio não é um equipamento inovador. Há descrição do uso e resultados na na literatura médica. Mas pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá conseguiram construir um protótipo pela metade do preço de mercado.

O equipamento foi desenvolvido por professores do curso de física com orientação do professor do departamento de medicina Edson Arpini.

No último ano foram colocados em uso 100 capacetes de oxigênio.

Eles são recomendados para pacientes com sintomas moderados de Covid-19. São aqueles que precisam de oxigênio, mas ainda não precisam ser entubados.

Tradicionalmente, estes pacientes são colocados em máscaras de oxigênio, que são muito desconfortáveis. Para aliviar este desconforto, e até para medicar ou alimentar o paciente, a máscara é retirada de vez em quando , prejudicando o tratamento, explica o professor Arpini. [ouça o áudio acima]

De 120 pacientes acompanhados pelo Hospital Universitário de Maringá, 60% não precisaram ser entubados. [ouça o áudio acima]

Municípios de todo o Paraná estão entrando em contato para requisitar um capacete de oxigênio produzido na UEM. Este mês foram repassados nove equipamentos.[ouça o áudio acima]

O custo para produzir 100 capacetes de oxigênio foi de 6 mil e 500 reais.