9,7% dos candidatos não compareceram para prestar o Processo de Avaliação Seriada (PAS) da UEM. As provas foram aplicadas nesse domingo, 5, em Maringá e outras dez cidades do Paraná.
23,5 mil alunos se inscreveram para prestar o exame que avalia os alunos nos três anos do ensino médio, em etapa 1, 2 e 3. Desse total de candidatos, 9,7% não compareceram para realizar a prova. Seja por desistência, por atraso na entrada da sala ou por esquecer algum documento necessário.
O presidente da CVU, Comissão Central do Vestibular Unificado, Edinei Santulo, avalia que esse número está dentro da normalidade de abstenções.
“Está dentro da normalidade, dentro do histórico do PAS. Teve uma boa redução em relação aos dois últimos anos. Nós tivemos uma abstenção bem maior por conta da pandemia. [A abstenção] ficou um pouco acima de 2019 e de 2018, mas não chegou a ser um máximo histórico, longe disso. Nós avaliamos que com o recrudescimento da pandemia as pessoas tiveram mais confiança para realizar a prova. Lembrando que, também, dentro desse número das abstenções estão contemplados os candidatos que tentaram realizar a prova e não conseguiram, porque chegaram atrasados ou porque não estavam com o documento adequado ou, por uma outra razão, não se enquadraram nas exigências do manual”, disse Santulo.
Na redação, os candidatos do 1º e 2º ano tiveram de escrever uma carta. Já os candidatos do 3º ano tiveram de escrever um artigo de opinião.
“Temas bastante atuais e relevantes que foram colocados pela banca de elaboração. Uma [das redações] era carta de solicitação para um senador, solicitando que ele votasse a favor ou contra o projeto de lei que regulamenta o homeschooling no Brasil. Outro tema, na etapa 2, foi sobre a obsolescência programada de aparelhos eletrônicos, no qual o candidato também tinha que fazer uma carta de solicitação a uma empresa, solicitando a troca do aparelho e fazendo uma reclamação referente a essa questão. E, o terceiro tema tratou da insegurança alimentar, que tem aumentado no Brasil nos últimos tempos e o candidato tinha que emitir um artigo de opinião a respeito do tema”, afirmou o presidente da CVU.